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“A grande renúncia”: Brasileiros acompanham onda de demissões voluntárias dos EUA

Atualizado: 22 de out. de 2024

“The great resignation”, ou, em bom e velho português, algo como “a grande renúncia”, é um movimento observado nos Estados Unidos que está chegando ao Brasil.

Ele consiste, no que foi observado em maio de 2021 nos EUA, em uma onda de demissões de colaboradores qualificados, em busca de uma nova carreira, melhores condições de trabalho e qualidade de vida. Traduzindo: uma espécie de fuga da já conhecida, e agora listada pela Organização Mundial da Saúde (OMS), Síndrome de Burnout.



(Imagem: REUTERS/ Aly Song)


Em paralelo a isso, o cenário norte-americano tem baixa taxa de desemprego, alta rotatividade da mão de obra e elevada quantidade de vagas sem preenchimento. Para Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, essa conjuntura se estabelece com outras circunstâncias.


Para Rodrigo Costa, especialista em investimento nos EUA e CEO da AG Immigration (um dos principais escritórios de advocacia imigratória dos Estados Unidos), “as empresas estão com muita dificuldade em contratar profissionais para diversas posições, como motoristas de caminhões, vendedores de lojas, operadores de máquinas e atendentes de redes de fast food. Até mesmo profissões que exigem qualificação mais elevada, como médicos, dentistas e pilotos de avião estão em falta”.


Em novembro de 2021, 4,5 milhões de norte-americanos pediram demissão, ou melhor, renunciaram de seus trabalhos, um recorde que indica o aquecimento do mercado.

Costa ainda aponta: “é por isso que o presidente Joe Biden tem se esforçado tanto para aprovar seu pacote de novas leis imigratórias, buscando legalizar milhões de trabalhadores que hoje se encontram indocumentados no país e, ao mesmo tempo, retirando obstáculos para a entrada de novos imigrantes de maneira legal nos Estados Unidos”.


Por Gabriela Mackert Occhipinti (Money Times)




 
 
 

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