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Trabalhar é bom para saúde mental, é preciso lembrar disso.

Muito se discute sobre os pontos negativos do trabalho, de seu aspecto adoecedor, bem como seu impacto negativo na vida do colaborador e o outro lado dessa moeda? Claro que não vamos desconsiderar esse aspecto ainda muito atual na realidade das empresas, mas precisamos fazer uma análise sobre os aspectos positivos do trabalho na vida do colaborador. Trabalhar faz parte da história da evolução humana, correto? Para o homem pré-histórico, o trabalho estava relacionado à caça e a sobrevivência, fazendo uso, quase exclusivamente, da força física. Já nos dias atuais, vivenciamos constantes transformações tecnológicas dentro das empresas, permitindo ao homem trabalhar em áreas que até pouco tempo eram inimagináveis e com equipes compostas por pessoas de qualquer lugar do mundo.

Bom, o exercício profissional está fortemente associado ao desenvolvimento pessoal, financeiro, familiar, desempenhando um papel importante na organização da sociedade.

Além disso, atualmente, temos cada vez mais a possibilidade de inserirmo-nos em áreas que realmente desejamos, com atividades e rotinas que escolhemos exercer, sendo um ponto que eleva a motivação do trabalhador. Bacana, não é?! Nesse aspecto, conseguimos ver o trabalho não apenas como uma fonte de subsistência, mas está atrelada a construção da nossa própria identidade, da realização pessoal e saúde mental. O conceito de desemprego não remete apenas à falta de emprego ou trabalho, mas deve, também, ser percebido como uma construção social, histórica e econômica (Ribeiro, 2007).

Além disso, já perceberam que temas como ‘’satisfação no trabalho’’ e ‘’motivação’’ vêm sendo cada vez mais discutidos em ambientes organizacionais. Os pesquisadores afirmam que não há um consenso para uma definição precisa, mas de forma geral, são compreendidos como atitudes ou sentimentos positivos em relação ao trabalho, que elevam a disposição para atuar diante de diferentes situações e com maior engajamento para resolução de problemas. "Especificamente, a maioria dos empregadores está aumentando seu investimento em programas de saúde mental (88%), gerenciamento de estresse e resiliência (81%) e atenção plena e meditação (69%) . A importância a essa temática se dá, pois está diretamente relacionada à saúde do colaborador e, como muitas pesquisas já vem apontando, um profissional satisfeito com seu trabalho tem maior qualidade de saúde, risco reduzido para doenças, além de elevar a satisfação e a qualidade de vida para além do trabalho, em que entende-se que a satisfação no trabalho é um componente de satisfação geral com a vida, do bem estar subjetivo do sujeito.

Assim, algumas práticas podem ser adotadas pelas organizações para potencializar o bem estar dos colaboradores, bem como, reduzir psicopatologias ou ambientes hostis que são fontes de adoecimento, como proporcionar uma gestão mais participativa, maior reconhecimento no trabalho e flexibilidade de horários.


Outras práticas importantes, como ter um psicólogo ou outros programas que invistam na saúde mental, estimular a prática de atividades físicas, promover senso de cooperação entre os funcionários, tende a ter efeitos importantes na saúde do colaborador, bem como, no desenvolvimento da própria empresa, como redução de absentemos e rotatividade. Por Roberta Trabach -- Fonte: Capita (https://content.capitapeoplesolutions.co.uk/i/1115827-workplace-wellness-employee-insight-report/5?); Mental Health American ( https://www.mentalhealthamerica.net/download-2019-mind-workplace-report?utm_source=blog) Ribeiro, M. A. (2007, jun.). Psicose e desemprego: um paralelo entre experiências psicossociais de ruptura biográfica. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 10, 1, 75-91. Fonte: OIT | Capita (https://content.capitapeoplesolutions.co.uk/i/1115827-workplace-wellness-employee-insight-report/5?); Mental Health American ( https://www.mentalhealthamerica.net/download-2019-mind-workplace-report?utm_source=blog)

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